sábado, 19 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Autores da Literatura Brasileira!!!

   Temos muito autores como: Câmara Cascudo, Ziraldo, Silvia Ortof, Elias José, Bartolomeu Campos Teiróz, Lúcia Pimentel Góes, Joel Rufino dos Santos, Ângela Lago, Monteiro Lobato, Mary e Eliardo França, Lalau e Laura Beatriz, Adriana Falcão, Ricardo Azevedo, entre outros. Todos muito bons, porém me deterei aqui a falar um pouco sobre este:
"O livro é um lugar de papel e dentro dele existe sempre uma paisagem. O leitor abre o livro, vai lendo, lendo e, quando vê, já está mergulhado na paisagem. Pensando bem, ler é como viajar para outro universo sem sair de casa. Caminhando dentro do livro, o leitor vai conhecer personagens e lugares, participar de aventuras, desvendar segredos, ficar encantado, entrar em contato com opiniões diferentes das suas, sentir medo, acreditar em sonhos, chorar, dar gargalhadas, querer fugir e, às vezes, até sentir vontade de dar um beijinho na princesa. Tudo é mentira. Ao mesmo tempo, tudo é verdade, tanto que após a viagem, que alguns chamam leitura, o leitor, se tiver sorte, pode ficar compreendendo um pouco melhor sua própria vida, as outras pessoas e as coisas do mundo." Ricardo Azevedo. 
  
Biografia
Ricardo Azevedo, escritor e ilustrador paulista nascido em 1949, é autor de mais cem livros para crianças e jovens, entre eles Um homem no sótão (Ática), Lúcio vira bicho (Cia. das Letras), Aula de carnaval e outros poemas (Ática), A hora do cachorro louco (Ática), Livro dos pontos de vista (Ática), Armazém do Folclore (Ática), Histórias de bobos, bocós, burraldos e paspalhões (Ática), O livro das palavras (Ed. do Brasil), Trezentos parafusos a menos (Companhia das Letrinhas), O sábio ao contrário (Ed. Brasil), Contos de enganar a morte (Ática), Chega de saudade (Moderna), Contos de espanto e alumbramento (Scipione), O peixe que podia cantar (Edições SM), Ninguém sabe o que é um poema (Ática), Feito bala perdida e outros poemas (Ática) e Contos e lendas de um vale encantado, Uma viagem pela cultura popular do vale do Paraíba (Ática) e Fazedor de tatuagem (Moderna). Ganhou quatro vezes o prêmio Jabuti com os livros Alguma coisa (FTD), Maria Gomes (Scipione), Dezenove poemas desengonçados (Ática) e A outra enciclopédia canina (Companhia das Letrinhas) o APCA e outros. Tem livros publicados na Alemanha, Portugal, México, França e Holanda. Bacharel em Comunicação Visual pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo. Pesquisador na área de cultura popular. Professor convidado em cursos de especialização em Arte-Educação e Literatura. Tem dado palestras e escrito artigos, publicados em livros e revistas, abordando problemas do uso da literatura de ficção na escola.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Veja quem é Eva Furnari!!!

A escritora e artista plástica Eva Furnari entrou para a literatura infantil como mãe e viu o quanto suas imagens poderiam contar histórias
Ela é formada em arquitetura mas, de cara, explica: não sabe nada do assunto. Há quase três décadas dedicada à literatura infantil, a idéia que Eva Furnari fazia de construção mudou. 'Antigamente eu dizia que, se construísse uma casa, ela iria cair. Agora digo que ela iria voar', afirma uma das mais conceituadas escritoras de livros para crianças no Brasil. Autora de verdadeiras odes ao nonsense, como Os Problemas da Família Gorgonzola e Zig-Zag (ambos da Editora Global), ela é a mãe da Bruxinha, personagem que nasceu na Folha de S. Paulo nos anos 80, virou livro, prêmio e até boneco de teatro, com a peça Truks.

Autora de 57 livros, o último é Felpo Filva (Ed. Moderna). Fale em voz alta o nome do livro. Deu risada, né? É isso que Eva faz: rimos sem perceber e achamos sentido no que não tem sentido algum. A divertida escritora de quase 60 anos conta alguns segredos.
E a literatura infantil, como foi?
Quando minha filha (Claudia, com 31 anos) tinha uns 3, 4 anos, comecei a comprar livros e pensei: 'tem tudo a ver'. Já tinha inventado histórias para crianças só com imagens e, como isso praticamente não existia - só havia o Juarez Machado -, achei que as pessoas não iriam entender, e que seria mais fácil começar como ilustradora.
Ela e a Bruxinha, em versão boneca confeccionada por ela. 'Sabia que há personagens com personalidade própria?'

E daí veio o convite para fazer as tiras no jornal?
Sim, e lá nasceu a Bruxinha, que apareceu toda a semana, por uns quatro anos. Publiquei uma coletânea com as histórias dela e, dois anos depois, o A Bruxinha Atrapalhada (da Editora Global e premiado em 1982). Devagarzinho comecei a fazer adivinhas, pequenas frases, mas o que eu considero mesmo o primeiro, assim, é o A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos (Ed. Ática). A partir deste, não fiz mais livros sem texto nenhum. Há uns 15 anos parei de ilustrar livros de outros autores - só abri uma exceção há alguns anos para uma coleção do Érico Veríssimo.

Como acontece o 'tal' processo criativo?
Tem uma parte que, para mim, é inexplicável. Dá uma inspiração, você tem uma idéia e vai. Aí vem o trabalho que a prática e o acúmulo de conhecimento faz você entender como é que rola uma história. Não é tão claro ou científico, mas tem toda uma elaboração, o que funciona e o que não, o que é engraçado e não, o que está comprido demais... Tanto o texto quanto a ilustração são trabalhosos. É uma colcha de retalhos. A confecção do livro acontece como em outras profissões - a arquitetura, por exemplo - em que você tem de juntar a sensibilidade de artista e, ao mesmo tempo, uma lógica. E parece que às vezes a lógica se opõe à criatividade. Por isso, se você se censurar no momento em que a história está aparecendo, você não faz. Precisa ter critério e isso é diferente de julgamento, de excluir. É uma coisa meio misteriosa mesmo.

site: http://revistacrescer.globo.com/Cresce


CONCEITOS DE LITERATURA  INFANTIL !

  O gênero literatura infantil tem, a meu ver,a existência duvidosa.Haverá músicainfantil?Pintura infantil?A partir de que ponto uma obra literária deixa de se constituir alimento para o espírito da criança ou jovem e se dirige ao espírito adulto?
" (Carlos Drummond de Andrade)

 Literatura Infantil são os livros que têm a capacidade de provocar a  emoção, ou prazer,o entretenimento,a fantasia,a identificação e o interesse da  criançada." (Leo Cunha)

     A literatura,e em especial a infantil, tem uma tarefa fundamental a cumprir  nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de formação,seja no  espontâneo convívio leitor/livro,seja no diálogo leitor/texto estimulado pela escola" 
(Nelly Novaes Coelho)

Literatura Infantil é todo o acervo literário eleito pela criança"
(Bárbara Vasconcelos Bahia)


Para nos a literatura infantil representa muito mais que um genero textual! é um mecanismo que as crianças podem utilizar para sonhar, brincar e descobrir seu universo de modo mágico...(amigos da literatura infantil)

Poesias Infantis e Poemas

A poesia e poema pode ser considerada, uma das  artes tradicionais, na qual  a  função da linguagem  é vista com  fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que expresse o estado de espírito do autor, onde tudo é possível  acontecer dependendo da imaginação do autor em  querer transmitir  ao  leitor. expressão natural da linguagem escrita ou falada. Não está sujeita a ritmo nem à rima, nem a verso, nem a número de sílabas. É mais utilizada na linguagem do quotidiano e quando se quer expressar o pensamento racional. Prosa é o nome que se dá à forma de um texto escrito em parágrafos. São exemplos de prosa o romance, o conto, a novela, a crônica.

De tudo, ao meu amor serei atento!
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento!
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me preocupe
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.

Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure!.






Cecília Benevides de Carvalho Meireles  nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 7 de novembrode 1901.  Seus pais morreram quando ainda era criança e ela foi criada pela avó chamada Jacinta,que a vivia cantarolando cantigas e falando ditados populares. Na casa  de Cecília havia um quintal e um mundo encantado: o mundo dos livros ! Cecília já gostava dos livros antes mesmo de aprender a ler e foi aos 9 anos que escreveu o seu primeiro poema. Foi professora, jornalista e aos 18 já havia lançado o seu primeiro livro. Fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil.
A AVÓ DO MENINO
.A avó
vive só.
Na casa da avó
o galo liró
faz "cocorocó!"
A avó bate pão-de-ló
E anda um vento-t-o-tó
Na cortina de filó.
A avó
vive só.
Mas se o neto meninó
Mas se o neto Ricardó
Mas se o neto travessó
Vai à casa da avó,
Os dois jogam dominó.
Cecília Meireles 


Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=566#ixzz17wo6ORD9 
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Livro- álbum 
  Os livros-álbum surge em meio a uma sociedade em transformação.  Trata-se de um leitor integrado a uma sociedade letrada por gerar novos valores novas mudanças, novos temas e cenários, sendo um recurso de produção literária, considerado como uma nova ferramenta introduzida na literatura, por apresentar uma linguagem atual.         
     Haja visto que, para ler torna-se necessário  fazer uma articulação entre o texto e a imagem acabando com os estereótipos da literatura tais como, era uma vez...  A narração é considerada cada vez mais inovadora, em vista que antes o narrador ficava de fora da  história, o livro álbum permiti ao  narrador se misturar com o personagem e introduzir uma história  dentro da outra,  tanto o narrador entra no mundo do personagem como este pode entrar no  mundo narrador, por sua vez  os personagem poder participar de outros contos. Além disso, o narrador participa das ações é ativo, pode viajar em outros mundos, conhecer diversas culturas, se emocionar e permitir que a mesma história seja  relatada por mais de um  narrador.                                        
     O livro álbum traz uma perspectiva de leitura para aprender sobre a própria língua, uma nova formar de produzir literatura, romper com os modelos tradicionais de narração literária. Portanto, é uma nova proposta de narração que apresenta uma linguagem acessível e diferente dos contos literários tradicionais, misturam a ficção com a realidade, delega às imagens a descrição dos personagens, permitem quebrar a linearidade do discurso, introduz jogos de ambigüidade entre a realidade e ficção,   já que os  contos são narrados  de  forma diferente provocando assim, a curiosidade ao leitor ao envolver-se  no texto de forma prazerosa, uma vez que possibilita a identificação do leitor ao texto. 
Podemos citar um exemplo de livro-álbum: Voces em El Parque que infelizmente só foi publicado em espanhol. mas recomendo! O livro Vozes no Parque,conta a história de vários personagem que se encontram  no parque, onde as crianças se conhece. Nesse história todo mundo é diferentes e ver o mundo de forma diferente. Sendo  contadado por quatros narradores, cujo os relatos são  da mesma história com versões diferentes. Este livro nos mostra uma exploração da arte  é muito istigante, despeitar a curiosidade no  leitor, precisando prestar atenção nas imagens, uma vez que traduz o estado de espírito dos personagens a cada cena!  

sábado, 11 de dezembro de 2010


O CONTADOR DE HISTÓRIAS

Personagens: A tia, uma menina, outra menina menor, e um menino(Cirilo) e o solteirão.
Essa história nos traz um fato curioso, por que será que as crianças gostaram tanto da história do solteirão? E o que esse contador fez para prender a atenção das mesmas? De fato percebemos que o pensamento e a atenção da criança é diferente do ponto de vista do adulto, o que temos ainda hoje são várias pessoas que tentam ler histórias buscando ensinar alguma moral para a criança, sendo que muita das vezes elas percebem essa intenção e o que era para ser prazeroso, termina ficando chato,como a história que a tia conta sobre uma menina que era muito boazinha, os pequenos começaram a dizer que a história era idiota e que deixaram de ouvir logo de início, o solteirão observou que a tia não tinha muito jeito para contar história, ela logo retrucou dizendo que é muito difícil contar história que as crianças possam compreender. Mas será que o problema está nas crianças, na história ou em quem está contando a história? O solteirão mostrou a tia como ele fazia para contar uma história.
Quando o solteirão inicia a sua história igual a que a tia tinha tentado contar, as crianças pensam que vai ser mais uma história chata, mas quando ele diz que, a menina era horrivelmente boazinha, a palavra horrível já fez diferença nessa hora, no decorrer da história percebemos o jogo da narração que sustenta a fantasia, como o narrador assiste a história, mas não participa, as crianças interagem com perguntas as quais ele sempre responde criando mais fantasia.
A história dele era inusitada, diferente de tudo que os pequenos já tinham ouvido, mas só lendo o contador de histórias  para descobrimos a riqueza de ensinamentos que esse conto vem trazer a todos nós.
Após a leitura desse conto, pensaríamos que o contador estava ensinado às crianças a serem desobedientes ou algo desse tipo, porém o que as interessavam mesmo era saber se os porquinhos estavam bem, porque as crianças percebem que essa menina tão boazinha não existe muitas não se identificam, e o que aconteceu com ela no final não interessou, e sim o que chamou a atenção mesmo foram os porquinhos, ficaram encantadas dizendo que nunca tiveram ouvido história tão linda, e sua tia recriminou o solteirão dizendo que essa era uma história imprópria, mas isso só na cabeça dela.  A tia ao final não gostou do conto, enquanto as crianças adoraram e como disse o solteirão: “ Durante uns seis meses as crianças não a deixarão em paz, pedindo- lhe que lhes conte uma história imprópria.” É até engraçado o desenrolar da história além de ser muito interessante seu conteúdo e o que podemos tirar desse texto é muito aprendizado.